HYPERICACEAE

Hypericum carinatum Griseb.

Como citar:

Eduardo Pinheiro Fernandez; Tainan Messina. 2012. Hypericum carinatum (HYPERICACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

NT

EOO:

340.940,20 Km2

AOO:

36,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Endemismo desconhecido. Ocorre na região Sul do país nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Bittrich, 2012) e Minas Gerais (CNCFlora, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Eduardo Pinheiro Fernandez
Revisor: Tainan Messina
Categoria: NT
Justificativa:

<i>Hypericum carinatum</i> apresenta distribuição esparsa nos Estados da região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e um registro disjunto para o Parque Nacional do Caparaó, em Minas Gerais. A espécie ocorre em Formações Campestres associadas aos domínios fitogeográficos Mata Atlântica e Pampa (Campos Sulinos), que tem tido suas áreas historicamente reduzidas por processos antropogênicos. Extensas áreas naturais desses ecossistemas tem sido substituídas por plantações homogêneas de <i>Pinus</i> sp. e <i>Eucalyptus</i> sp., e mesmo com ocorrência em unidades de conservação, a espécie tem sofrido com práticas agrícolas variadas que ameaçam sua perpetuação na natureza. Entretanto, para <i>H. carinatum</i>, há carência de dados populacionais e espaciais, que dificultam seu posicionamento em alguma categoria de ameaça. Neste momento, portanto,<i> H. carinatum</i> foi considerada "Quase Ameaçada" (NT) de extinção, demandando estudos mais detalhados para embasar de maneira mais precisa seu risco de extinção.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Detalhes: ​Subarbusto de flores amarelas.

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Lorenz-Lemke et al. (2010) destacam aspectos da conservação dos Campos de Altitude do Sul. Citando Behling (2002) e Behling; Pillar (2007), evidenciam que as áreas de Campos de Altitude do planalto Sul e Sudeste do Brasil são escassas e pequenas e estão sendo reduzidas ainda mais pelos atuais processos antropogênicos e que as maiores áreas de pastagem naturais (maior que 10.000 km²) foram substituídas por florestas de pinheiros exóticos e diversas práticas agrícolas, que são as principais ameaças à pastagem natural.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.2.3 Sub-national level on going
Considerada "Rara" pela Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).